Moda, amor-próprio e 'feitiçaria'.

Leitora e leitor,
os textos de ontem estão indo ao ar hoje. :)
Boa leitura e uma domingo preguiçoso!

Ontem vi um filme super interessante que se chama: 'O aprendiz de feiticeiro' (já viu?). E nele, o personagem principal só é 'descoberto' por uma coincidência: ao entrar numa loja atrás de um bilhete, ele é surpreendido pelo seu 'treinador' com uma 'joia' em forma de um mini dragão. Se o animal 'gostasse' do menino, ele se transformaria num anel que serviria perfeitamente no dedo dele. E assim aconteceu.

Na trama, o 'jovem escolhido' gostou das suas novas 'artimanhas' mas não queria os poderes para não chamar atenção. O sonho dele era ser um cara normal, como todos os outros. Mas é claro que eu vejo 'moda' em tudo né?! (rsrs..) e aí te pergunto: quantas vezes você já teve a sensação que uma determinada roupa foi feita exatamente pra você e ainda te serviu com perfeição mas que não usou porque não estava na moda? Ou porque sua mãe ou melhor amiga não gostaram? Na vida real, muitas vezes, não usamos aquilo que nos deixa bem por um mero 'costume' de escutar sempre os outros e nunca nós mesmos. Quem nunca saiu do quarto radiante e ao chegar na sala se deparou com a pergunta 'você sair assim?' e voltou para lá e se trocou?

O aprendiz de feiticeiro percebeu que poderia ser bom ser diferente, que gostar dos 'poderes' em momento algum seria motivo para que as pessoas dessem risada da cara dele e que ele poderia ser um cara normal, dentro do seu 'novo estilo'. E porque nós não podemos ser normais usando só aquilo que nos cai bem independente se a peça esta na moda ou não? Vestir aquilo que 'somos' sem nos preocupar com as pessoas ao nosso redor: quer prova maior de amor-próprio?


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