As pérolas são o resultado de uma inflamação (sofrimento) da ostra. Quando um corpo estranho, por exemplo um grão de areia, se deposita na mesma e a ‘machuca’, ela para tentar se ver livre do incômodo, libera uma secreção que vai recobrir o corpo estranho, isolando-o. Assim nasce uma pérola que pode variar entre as cores branco, prateado, rosado, creme, champanhe, amarelo, verde, azul e pode ser também negra.
No mundo da moda, as pérolas são largamente utilizadas em acessórios como pingentes, anéis, pulseiras e colares. Este último nos remete facilmente a estilista Coco Chanel que já na década de 1920 usava muito o adorno e inspirou as mulheres; Jackeline Kennedy, ícone de moda da sexta década do século passado, fez do colar de pérolas sua marca registrada. Este enfeite marca presença no estilo de mulheres românticas, que pode ser entendido fazendo uma ligação da pérola com a deusa do amor e da beleza na mitologia grega, Vênus, que segundo descrições, também ‘nasce’ de uma ostra.
Na vida real, muitas vezes temos um corpo estranho nos incomodando e ao invés de brigarmos ou nos revoltarmos ou qualquer ação do tipo, devemos fazer como a ostra que ‘trabalha o problema’ até ele se tornar algo tão lindo quanto uma pérola. E quanto mais ‘trabalharmos’ nossos incômodos ou tristezas mais pérolas teremos e com elas vamos poder nos enfeitar.
Essa é a arte de viver e conviver que a natureza tem para nos ensinar e que devemos aprender. Um colar de pérolas naturais (ou não) enfeita decotes femininos, valoriza um ‘pretinho básico’ e confere elegância à mulher. Um colar feito de pérolas ‘não materializadas’ enfeita nossa personalidade e nos faz ter cada dia mais e mais vontade de transformar tudo aquilo que não nos faz bem em experiências positivas (que podem ser lidas como ‘pérolas’) e assim como a natureza, seremos admirados por transformar sofrimento em beleza!
O amor mais amigo que me apareceu <3
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